Estudo Passivo ou Ativo? QUAL É O MELHOR?
Estudo Passivo ou Ativo? Qual o Melhor?
Já imaginou, se pudéssemos não esquecer do que estudamos?
Se pudéssemos recordar, sem dificuldades, do que lemos ou estudamos?
Para chegarmos a esse ponto, é preciso entender a causa do problema, para que possamos resolvê-lo.
Pare e Pense! Essas frases fazem sentido pra você?
“meu estudo não acompanha a quantidade de informações que devo reter;”
“daquilo que estudo, parece que não consigo reter nem metade;” e
“daquilo que retenho por um tempo, sei que vou esquecer daqui a outro tanto.”
E por que é assim?
A resposta curta e assertiva é: porque nossos métodos de estudo são passivos.
E o que é Estudo Passivo? Nele, o estudante simplesmente recebe uma informação ao ler ou escutar um conteúdo, sem resolver questões para fixar o aprendizado ou sequer fazer anotações.
E esse tipo de ensino não é o mais eficiente! E, para escapar a esse modo ineficiente de aprender, é
fundamental assumirmos uma nova atitude de estudo.
Temos que abandonar os métodos passivos e adotar o estudo ativo. Novamente, o que é Estudo Ativo?
No Estudo Ativo, o estudante é considerado o protagonista da aula, pois é ele quem pesquisa, lê, analisa,
questiona e resolve problemas relacionados ao conteúdo.
Para assimilar e reter informações, da melhor maneira possível, como novos conhecimentos e
habilidades que nos são apresentados, precisamos fazer uso de Estudo Ativo.
Faz-se necessárias algumas palavras sobre o funcionamento da nossa memória, a fim de entender e elaborar um método mais eficaz de Estudo.
MEMÓRIA: Processo de funcionamento
Precisamos entender que a nossa mente não é um grande armazém, e as memórias não são objetos
que preenchem esse espaço vazio.
Note que o nosso cérebro é um tremendo economizador de energia. Se não fosse assim, imagine o
trabalho que teríamos em memorizar tudo o que vemos todos os dias, e quanta energia isso demandaria
Para não nos sobrecarregarmos, memorizamos aquilo que é importante.
E o cérebro percebe que alguma experiência é importante de duas formas diferentes:
Quando a experiência memorizada é vinculada a alguma emoção forte; ou:
Quando a experiência é revivida, ou relembrada.
Assim, para estudantes, saber usar a segunda alternativa é um dos pontos-chave do aprendizado.
COMO ESTUDAR: MÉTODOS DE ESTUDO
Tendo isso em mente, vamos aos métodos de estudo. Entre os mais usados na vida real por estudantes
de todas as áreas estão: as anotações por meio de resumos e o famoso cramming (“atulhar”, ou seja,
estudar todo o conteúdo da prova na véspera).
De acordo com pesquisas sobre eficiência nos estudos, memorização e retenção de conteúdo, essas
são as piores maneiras de se aprender e reter conhecimento.
Nesses métodos, o conhecimento não é estruturado para que seja armazenado em longo prazo, e não
forma conexões com tudo o que já sabemos. Isso ocorre porque a memória é exposta a muitas
informações de uma vez só, de maneira não sistematizada e em um curto período de tempo.
Mas então, quais são os métodos mais eficazes?
Para entendê-los, só temos que introduzir mais um conceito importante: a curva de Ebbinghaus.
A curva de Ebbinghaus (Fonte: dicaouro.jusbrasil.com.br)
Essa curva nada mais é do que um gráfico que representa o quanto esquecemos de uma informação a
partir do momento em que a vemos. Para os objetivos escolares, essa informação é bastante importante
e pode determinar seu desempenho acadêmico!
Pela curva, podemos perceber que, ao estudarmos uma matéria – se ela não for revisada -, a retenção
do que estudamos tende a quase zero, em pouquíssimo tempo.
Entretanto, se fizermos revisões regulares, nosso cérebro entende que o conteúdo assimilado é
importante (pela repetição), e isso estimula a consolidação de uma memória robusta, durável e de
longo prazo.
Além disso, a repetição regular cria a oportunidade para estabelecermos relações entre o
conhecimento novo e o antigo(Associações) e construirmos representações coerentes e integradas de
conceitos complexos.
E esse é o tipo de conhecimento necessário à resolução de problemas e à tomada de decisões.
OK. E COMO COLOCAR EM PRÁTICA O ESTUDO ATIVO?
Agora sabemos que grande parte do que aprendemos será esquecida se não fizermos revisões periódicas.
A próxima pergunta é: que estratégia posso usar para revisar o conteúdo que estou estudando, de forma regular?
O ideal é que a repetição regular tenha o espaçamento certo para o máximo de eficiência com o mínimo de
esforço – e, de preferência, que seja feita de modo ativo.
Hoje, com o auxílio da tecnologia, encontramos um meio de satisfazer esses requisitos em uma única solução
simples e prática: um programa de flashcards que contenha um algoritmo de repetição espaçada.
Existem vários apps que ajudam a construir nossos próprios flahscards, mas há alguns que possuem
um algoritmo que informa o melhor momento para você fazer suas revisões.
O mais famoso deles é o Anki, um programa de código aberto, otimizado para revisões espaçadas,
com um algoritmo bem consolidado.
Outro é o RemNote, um app de anotações que tem a funcionalidade de converter rapidamente suas
anotações em flashcards, inserindo-os em uma programação de repetição espaçada.
Fica a sugestão: baixe um deles e experimente!
CONCLUSÕES
Assim, é importante que você entenda:
é imprescindível que você, estudante, faça a transição do estudo passivo para o estudo ativo; e
para lidar com essa transição, a tecnologia é uma grande aliada.
Dicas, dúvidas e comentários, o famoso DDC, por favor, deixe seus comentários sobre suas impressões sobre o artigo. Teremos o maior prazer em envidar esforços para melhorar sempre e produzir o melhor conteúdo pra você!
E boa sorte!
#speedpython
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